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Curso de Conservação e Restauro do Campus Ouro Preto recebe nota máxima do MEC
O curso de tecnologia em Conservação e Restauro do Campus Ouro Preto obteve a nota máxima, 5, em sua avaliação para renovação de reconhecimento pelo Ministério da Educação (MEC). A nota 5 indica que o curso está em um padrão de total excelência e acima da média daquilo que é exigido pelo MEC.
Uma visita ao campus foi realizada pela comissão avaliadora de 30 de agosto a 1 de setembro. Antes dessa etapa, uma comissão nomeada pelo diretor-geral da instituição, composta por servidores do campus, dedicou-se, desde janeiro, à organização da documentação necessária. Compuseram a equipe os docentes Alex Bohrer, Paola Dias e Rodrigo Meniconi, e as servidoras técnico-administrativas Talita Valadares, Waldirene da Silva, Josane Barbosa e Liliam Melo.
As dimensões avaliadas incluíram a organização didático-pedagógica, o corpo docente e tutorial, bem como a infraestrutura. Segundo o coordenador do curso, professor Alex Bohrer, todas essas dimensões receberam elogios da comissão do MEC, com destaque para a coesão dos docentes, a organização da biblioteca e o espírito de equipe entre os colegas e entre os próprios alunos.
Alex Bohrer aponta ainda que o rápido processo de reorganização do curso após a pandemia desempenhou um papel crucial na conquista da nota máxima. “Após o falecimento do professor Alexandre Mascarenhas, tivemos que repensar vários pontos. Após o choque inicial, um dos pontos foi justamente reorganizar o curso. Tudo foi feito em tempo recorde e com a ajuda de diversos setores do campus, em especial da Diretoria de Ensino e da Direção-Geral, a quem deixamos um agradecimento especial. Também agradecemos a ajuda essencial da Pró-Reitoria de Ensino, especialmente na pessoa da Denise Santana”.
Para o coordenador, a nota máxima representa o reconhecimento oficial de um esforço de anos, movido pelos professores, alunos e técnico-administrativos. “O Campus Ouro Preto se fortalece e se firma como polo produtor de conhecimento, sendo um referencial para todos que trabalham na área do patrimônio no Brasil e até no exterior”, afirma.
O diretor-geral do Campus Ouro Preto, Reginato Fernandes, compartilha a visão de que a nota máxima representa a solidez do curso e a excelência do trabalho da instituição. “Todavia, temos consciência que a manutenção da qualidade passa por um planejamento de médio e longo prazos, para que a proposta do curso continue dialogando com o arranjo local e regional. Este curso, que já tem visibilidade nacional e internacional, precisa manter seu corpo docente qualificado e seus projetos de pesquisa e extensão ativos. Com esses pilares, conseguimos formar profissionais diferenciados e então, manter o patamar de qualidade referenciado neste reconhecimento”, ressalta.
Próximos passos
Para o futuro, Alex Bohrer ressalta dois objetivos, para médio e longo prazo: a transformação do curso de tecnologia em Conservação e Restauro em um bacharelado e a criação de um programa de mestrado. “Para isso, teremos que contar com a ajuda de todos, em especial da direção-geral e da nova reitoria, certos que estamos de que nosso curso tem tudo para se transformar num referencial nacional e internacional de produção de conhecimento”, destaca.
Vagas abertas
O curso de Tecnologia em Conservação e Restauro tem 36 vagas em oferta no processo seletivo que está com inscrições abertas para o primeiro semestre de 2024. A avaliação dos candidatos se dá conforme a nota obtida em uma das últimas 10 edições do Enem. O curso tem aulas no período da noite e duração de 3 anos.
As inscrições podem ser feitas até 19 de outubro, no site: processoseletivo.ifmg.edu.br
Fonte: Comunicação Campus Ouro Preto