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Fake News é tema do I Ciclo Debates e Palestras
Nunca foi tão fácil se comunicar com os outros. Porém, nos últimos tempos com a alta conectividade dos usuários, a propagação das Fake News – ou notícias falsas - têm se tornado uma questão sensível e debatida em todos os setores da sociedade. Com isso, a Pró-reitoria de Ensino (PROEN) promoveu nesta segunda-feira, 17 de setembro, no Campus Betim, a primeira edição do ciclo de palestras e debates “Desafios para o Ensino”.
O evento foi transmitido ao vivo pelo IFMG Play e teve a participação do reitor, Kléber da Glória, do pró-reitor de Ensino, Carlos Bernardes, do diretor-geral do Campus Betim, Welinton La Fontaine Lopes, do diretor de avaliação educacional, Carlos Henrique Bento, a diretora de legislação e normas de ensino, Delaine Sabbagh, além dos diretores de ensino, coordenadores de curso e estudantes do IFMG.
Foram convidados para esta primeira roda de conversa, a doutora em Comunicação Social, Edna Miola da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (ITFPR), o doutorando em Educação, Danilo Briskievics (Campus Santa Luzia) e o doutor em História, Luciano Moreira (Campus Congonhas) com mediação do professor Antônio Marcos Murta.
Para os palestrantes, a perda da credibilidade nos meios de comunicação tradicionais são facilitadores para a propagação de notícias falsas. Ao abordar a evolução dos meios de comunicação ao longo das eras, Edna Miola destacou a questão da literacia midiática neste período de revolução digital e a importância na habilidade em usar a informação com qualidade.
Com o tema “A escola-medusa e a república: é possível educar para o bem comum?”, o professor Danilo Briskievics ressaltou em sua fala que educar é preparar o pensamento para a liberdade e o corpo para a ocupação do espaço público. “A mudança virá com a ampliação da participação dos novos membros da comunidade em seus processos de conquista de direitos”, disse ele.
Citando um dos maiores casos de espetacularização midiática da década de 90, o professor Luciano Moreira frisou o poder da mídia sensacionalista na manipulação da opinião pública. “A Escola Base é um grande exemplo de como a conclusão precipitada de um delegado, aliada a desinformação e a mídia sensacionalista podem condenar pessoas inocentes, antes de qualquer julgamento efetivo”, destacando que após investigações, o laudo mostrava-se inconclusivo e o pedido de retratação aos envolvidos, desproporcional a espetacularização do caso nos meios de comunicação de massa. O docente também pondera que os novos dispositivos móveis não devem ser ‘demonizados’, mas sim, utilizados como ferramentas via metolodogias ativas no auxílio da aprendizagem em sala de aula.
Próximo Encontro
Segundo o diretor de avaliação educacional, Carlos Henrique Bento, a próxima edição do evento acontecerá dia 15 de outubro com o tema “Ensino Médio Integrado”. O local será divulgado posteriormente.