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Jornalista do IFMG vence prêmio de melhor tese do Posling Cefet-MG

Pesquisa analisa como presidentes foram representados em documentários produzidos após 2016.
publicado: 27/11/2025 16h30, última modificação: 27/11/2025 16h50

O jornalista e diretor de Comunicação do IFMG, Juliano Vasconcelos, foi o vencedor da 3ª edição do Prêmio de Teses e Dissertações do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens (Posling) do Cefet-MG. A premiação reconhece trabalhos acadêmicos de destaque e incentiva a excelência na produção científica.

A tese intitulada “O Brasil dividido nas telas: processos de criação e edição na construção de personagens políticos pós-2016”, orientada pelo professor do Cefet-MG, Wagner Moreira, investiga como três documentários recentes - Democracia em Vertigem (2019), de Petra Costa, O Processo (2018), de Maria Augusta Ramos e Excelentíssimos (2018), de Douglas Duarte - representam a divisão política vivida no Brasil nos últimos anos. O estudo analisa sequências protagonizadas por Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva, Michel Temer e Jair Bolsonaro, destacando estratégias dos cineastas para construir sentidos acerca desses personagens nos filmes.

Segundo Vasconcelos, “a pesquisa mostra que, nos três filmes, os cineastas se utilizaram de recursos de edição para construir os personagens estudados e evidenciar o que estava acontecendo no país (uma presidente afastada e um ex-presidente preso, ambos fatos ocorridos sem motivações legais). No entanto, em dois desses filmes: Democracia em Vertigem e Excelentíssimos, os diretores lançam mão de muito mais recursos para fazê-lo, como por exemplo, música e locução. Já em O processo, a cineasta se concentra especialmente num recorte das falas e gestos dos personagens”, finaliza.

Reprodução @poslingcefetmg