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Servidores do IFMG suspendem greve; aulas retornam na próxima segunda-feira, dia 4

Novo calendário escolar para 2022 será discutido pelo Conselho Acadêmico do Campus e publicado em breve
por Comunicação publicado: 30/06/2022 21h04, última modificação: 06/07/2022 11h23

Em Assembleia Virtual Geral do SINASEFE/IFMG realizada na tarde do dia 30 de junho, docentes e técnicos-administrativos do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) aprovaram a suspensão da greve e também o retorno das atividades acadêmicas (aulas, eventos, entre outras ações) na próxima segunda-feira, dia 4 de julho de 2022.

O Conselho Acadêmico do IFMG - Campus Governador Valadares já foi convocado para uma reunião extraordinária na segunda-feira (4/7) à tarde para analisar e aprovar o novo calendário escolar para 2022.

Orientamos que os alunos e os pais/responsáveis acompanhem regularmente os canais de comunicação oficiais da instituição (site e redes sociais) para se manterem informados sobre novas deliberações.

Sobre a greve

A greve dos servidores públicos do IFMG foi deflagrada no dia 16 de maio, tendo sido legalmente aprovada pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) - acesse o Ofício nº 39/2022.

Docentes e técnicos administrativos entraram em greve devido aos sucessivos cortes no orçamento da educação, que ocorrem desde 2016, e que afetam diretamente a manutenção das instituições federais de ensino, como o pagamento das contas de luz e água, das empresas que prestam serviços de limpeza e segurança, bem como o pagamento dos auxílios socioeconômicos aos estudantes carentes. O orçamento dos institutos federais caiu cerca de 50% nos últimos seis anos, impactando diretamente na qualidade da prestação dos diversos serviços prestados gratuitamente à comunidade.

O pleito de reivindicação dos servidores incluiu ainda uma recomposição salarial de 19,99%, referente apenas à inflação oficial de 2019 a 2021. O último reajuste às categorias da área da educação foi assinado em 2015 e, desde então, as perdas salariais já somam quase 40%.

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