Notícias
Editora IFMG lança livro “Arranjos produtivos, territórios, educação profissional e tecnológica”
O livro “Arranjos produtivos, territórios, educação profissional e tecnológica”, de autoria do professor e pesquisador do Campus Santa Luzia, Leandro de Aguiar e Souza, lançado ao final de 2023 pela Editora IFMG, traz o desdobramento de uma pesquisa que envolveu levantamentos, análises e mapeamentos ligados às regiões de todos os 18 campi da instituição.
A obra apresenta conceituações sobre o termo “arranjos produtivos” que subsidiaram o processo de mapeamento sobre a produção territorial das regiões. De acordo com o autor, "ao longo do mapeamento propriamente dito, partiu-se da localização das unidades do IFMG e, na sequência, foram espacializadas informações relacionadas a diversos aspectos que constituem o território".
Trata-se de uma contribuição seminal, no plano teórico e metodológico, para compreender como a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, composta por centenas de campi em todo o território nacional, se articulam entre si e se inserem nas territorialidades em que estão localizados.
Fernando Gomes Braga
Os dados e as informações produzidos ao longo da pesquisa deverão ser adota como referência para o próximo ciclo do Plano de Desenvolvimento Institucional. Além disso, há a proposta de transformação do material em uma Plataforma Web, com o propósito de viabilizar amplo e direto acesso por parte da comunidade acadêmica do IFMG, prefeituras, atores sociais e agentes econômicos.
A pesquisa buscou compreender a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, estabelecida em território nacional e com ofertas de ensino em diferentes modalidades. "A instituição traz consigo o desafio de construir uma unidade institucional em um país heterogêneo e de grandes disparidades como o Brasil.No que concerne aos Institutos Federais, a demanda por direcionar sua oferta formativa ao atendimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais ensejou um referencial que tenta estabelecer uma espécie de cronologia histórica do conceito de arranjos produtivos", afirma Souza.