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Ela inspiram... mulheres no IFMG!
No espírito de celebração e reflexão do Dia Internacional da Mulher, selecionamos quatro mulheres de diversas origens e trajetórias que compartilharam seus pensamentos e experiências sobre o significado desta data tão importante. Essas diferentes vozes oferecem perspectivas valiosas sobre os avanços alcançados, os desafios ainda enfrentados e o caminho a percorrer para alcançar a verdadeira igualdade de gênero. Suas histórias inspiradoras e perspicazes nos convidam a honrar o passado, celebrar o presente e continuar lutando por um futuro mais justo e inclusivo para todas as mulheres.
Deise Nunes de Arruda Borel - Professora de Matemática no Campus Governador Valadares
Atualmente atuo como professora de Matemática, no Campus Governador Valadares. Minha jornada na educação começou cedo. Desde os meus 22 anos, já me dedicava ao ensino, seja como bolsista em projetos de Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou oferecendo reforço escolar individualizado. Em 2015, após ser aprovada no concurso do IFMG, iniciei minha trajetória no Campus Governador Valadares, onde permaneço até hoje! Apesar dos avanços, ainda enfrentamos desafios quanto à sub-representação feminina em áreas STEM. No entanto, no IFMG, buscamos incentivar e capacitar nossas estudantes, oferecendo atividades extracurriculares e apoio para participarem nas Olimpíadas do Conhecimento que acontecem ao longo do ano letivo. Procuro encorajar as estudantes a desenvolver confiança em suas habilidades e interesses, mostrando que elas têm o potencial para serem bem-sucedidas em qualquer carreira que escolherem. A educação hoje é um desafio para qualquer educador. Como educadora, enfrento esses desafios diariamente, oferecendo apoio emocional e intelectual para que meus alunos prosperem em seus estudos e superem suas dificuldades.
Denise Ferreira dos Santos - Jornalista da Diretoria de Comunicação/Reitoria, primeira gestora a assumir a Comunicação do IFMG
Os desafios iniciais na gestão, à época (quando o Instituto foi criado), foram muitos. Estruturar um setor de Comunicação, do zero, não é tarefa simples. A equipe era bem reduzida, mas havia preparo e vontade de crescer, planejar e executar. Primeiro, vieram os estagiários, que muito contribuíram para o avanço dos trabalhos. Ao longo dos anos, chegaram bons servidores, e a área teve sua merecida valorização. A equipe está cada vez mais estabelecida, com fluxos e processos definidos e em constante expansão de atividades, sempre mantendo a qualidade. Tenho orgulho de integrar essa história: como mulher e, sobretudo, como jornalista profissional.
Raíssa Gariglio - Estudante do curso Técnico Integrado em Química no Campus Betim
Quero ser advogada ou juíza e escolhi o IFMG porque acho que tem um projeto interessante e pensei que iria abrir novas possibilidades para minha vida profissional. A instituição tem contribuído para minha formação, também, proporcionando novas experiências e culturas. Vejo o Dia Internacional da Mulher como uma data muito importante e que carrega um significado muito simbólico, já conquistamos muito como o direito ao voto, acesso à educação e participação no mercado de trabalho. Mas ainda temos muito pela frente como superar a desigualdade salarial e combate a violência de gênero. É um dia para celebrar o nosso progresso em todas as esferas da vida e pensarmos o quanto ainda vamos conquistar.
Fernanda Pelegrini Honorato Proença - Pró-reitora de Administração e Planejamento (Proap)
Minha jornada na educação foi uma evolução natural. Mesmo antes da maternidade já dividia minha trajetória entre a engenharia e a docência, ministrando aulas à noite na rede particular. Iniciei minha história na Rede Federal em 2015, no Campus Itabirito, onde cheguei a ocupar o cargo de diretora-geral. Posteriormente, impulsionada pela maternidade e pela necessidade de estar mais próxima de meus filhos acabei indo para o Campus Sabará. Como mulher negra, educadora e membro do IFNegro, vejo o Dia Internacional da Mulher como um momento de reflexão e celebração. Estamos longe de termos uma representação na gestão que reflita a sociedade, por exemplo, mas os avanços precisam ser reconhecidos e comemorados. Além disso, não posso deixar de citar minha mãe e avó, mulheres de fé inabalável e resilientes que são de grande inspiração para mim. No campo profissional, a colega Sílvia Almeida, do Campus Ouro Preto, deu um show durante a pandemia ao liderar um projeto de fabricação de face shields. Eu nem sabia o que era esse equipamento e ela já estava fabricando. É inspirador demais!