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IFMG irá implementar ações afirmativas na pós-graduação
O IFMG irá implementar Política de Ações Afirmativas para os programas de Pós-Graduação Stricto Sensu e cursos de Pós-Graduação Lato Sensu ofertados pela instituição. O objetivo é adotar medidas para a inclusão e a permanência de negros (pretos e pardos), indígenas e pessoas com deficiência no quadro estudantil do IFMG. De acordo com a resolução nº 15/2022, os editais de processo seletivo para ingresso de discentes nos cursos de pós-graduação no IFMG (especialização, mestrado e doutorado) deverão reservar o mínimo de 20% das vagas para candidatos autodeclarados negros, pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência (PcD).
A regulamentação foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Superior (Consup). Segundo o diretor de Pós-Graduação, Tiago Simão Ferreira, as ações afirmativas no IFMG sempre estiveram presentes como uma diretriz institucional, formalizada como meta no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2019-2023). ‘Em setembro de 2021 criou-se uma comissão para elaborar uma proposta que fosse viável para aplicação na pós-graduação. Tal comissão teve a participação de representantes da Pró-reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (PRPPG), sendo presidida pela antropóloga Mônica do Nascimento Barros. Após meses de debates sobre o tema, o documento final foi apresentado ao Conselho Superior (Consup) e aprovado por unanimidade”, disse ele.
Além disso, o projeto Terça na Pós, bate-papo virtual realizado quinzenalmente, trouxe ao longo de seis meses, diversos pesquisadores, gestores e figuras públicas para falar sobre temas relacionados a Políticas de Ações Afirmativas. “O Terça na Pós tornou-se um importante instrumento para amadurecer os meios de debates que seriam futuramente acionados”, relembrou Simão. “Agora, todo curso de pós-graduação do IFMG pode contar com a Política de Ações Afirmativas (PAA) que acaba apresentando dois diferenciais de grande impacto: o primeiro, a inclusão dos cursos lato sensu, o que não é comum entre as instituições e, o segundo, ao tratar a inclusão de cotas direcionadas a pessoas com deficiência (PcD), um avanço para todo o sistema nacional de pós-graduação”, afirmou o diretor de pós-graduação.